O Diabo veste Prada

Em 2006, “O Diabo Veste Prada” fez sucesso mundial e mostrou para o grande público como funciona o universo da moda. O filme conquistou elogios da crítica e sucesso com os espectadores. E cá pra nós, o filme realmente é muito bom. Não só as caras e bocas de Anne Hathaway e da diva Meryl Streep, mas o filme como um todo nos ensina muito sobre a moda no sentido geral, onde os acessórios contrapõem o visual para que o público nesse caso – a maioria mulheres – fique mais elegante e sofisticada.
 

Anne Hathaway interpreta Andrea Sachs,  uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim.

As dicas de moda que a protagonista dá valem milhões não só pela questão do aprendizado, mas também para se manter no emprego. Andrea trabalha dobrado para conquistar Miranda. Ela entra no mundo das celebridades, das revistas, dos desfiles para perceber as últimas tendências – o que pra nós mulheres reais é muito comum, pois temos na web milhares de sites e blogs que nos oferecem muitas informações sobre as últimas novidades desse mercado.

Marley & Eu: um filme emocionante

Pode-se dizer que Marley & Eu é emocionante. O longa tem grande apelo e pelos de montão. Segundo os críticos, o roteiro apostou fundo na máxima de que "quem quer um amigo, compra um cachorro" e conseguiu um resultado interessante: risos e lágrimas até o osso.

Marley & Eu é do mesmo diretor de O Diabo Veste Prada e tem no elenco Jennifer Aniston, Owen Wilson e, claro, cães da raça labrador para interpretar Marley. A história se baseia no casal John (Owen Wilson) e Jennifer Grogan (Jennifer Aniston), que se casaram recentemente e decidiram começar nova vida em West Palm Beach, na Flórida. Lá eles trabalham em jornais concorrentes, compram um imóvel e enfrentam os desafios de uma vida em conjunto.

Indeciso sobre sua capacidade em ser pai, John busca o conselho de seu colega Sebastian (Eric Dane), que sugere que compre um cachorro para a esposa. John aceita a sugestão e adota Marley, um labrador de 5 kg que logo se transforma em um grande cachorro de 45 kg, o que torna a casa deles um caos. O casal adapta praticamente a casa com tudo o que o cachorro precisa. Brinquedos, produtos veterinários, ração e muito carinho.

Assim como o livro, o filme é uma lição de amor incondicional.

Robocop

 

 

Robocop – o filme americano de 1987, de ação e ficção científica, ganhou uma repaginada digna de aplausos em 2014. Tudo por conta da direção de José Padilha. O diretor brasileiro teve quatro peças-chave atuantes na área criativa do longa. Padilha dirigindo, Lula Carvalho foi o diretor de fotografia, Daniel Resende um dos montadores e o Pedro Branco um dos compositores.

O filme, que ainda está em cartaz no Cinemark, trás um dos melhores enredos de tecnologia e ficção futurista para as pessoas. A história se passa no ano de 2028, onde a tecnologia é o grande foco de muitas empresas internacionais, e principalmente a OmniCorpo.

Após o policial Alex Murphy sofrer um acidente terrível, sua vida acaba ficando sobre sério risco, e as chances dele morrer são grandes. Gênios da tecnologia resolvem transformar este homem no Robocop, para que ele possa continuar seu trabalho como policial, protegendo todos na cidade. Com o crime sem controle e sem policiais e agentes suficientes nas ruas para proteger os cidadãos, o Robocop se torna a arma de mais poder, e o único que consegue manter as pessoas a salvo.

O filme é eletrizante!

Família do Bagulho

Uma comédia norte-americana que caiu no gosto do público. "Família do Bagulho" conta a história de um grupo de pessoas marginalizadas pela sociedade que se une para levar do México aos Estados Unidos um carregamento de maconha. Sim, maconha. E isso faz  com que o espectador dê boas gargalhadas.

Após ser roubado, o traficante de meia tigela David Clark (Jason Sudeikis) é obrigado por seu chefe, Brad Gurdlinger (Ed Helms), a viajar até o México para fechar uma negociação envolvendo um grande carregamento de maconha. Para tanto David precisa formar uma família de mentira e com isso convida a stripper Rose O'Reilly (Jennifer Aniston) para ser sua falsa esposa.

A delinquente Casey (Emma Roberts) e o virgem Kenny (Will Poulter) logo entram no plano e juntos eles formam os Miller, que aparentemente estariam fazendo uma pacata viagem rumo ao México a bordo do trailer da família. Entretanto, ao longo do caminho os antigos hábitos voltam à tona e nem tudo sai como o planejado.

Por mais que o filme tenha agradado tanto a crítica especializada como o público que gosta desse gênero - veja mais opiniões sobre o filme - não há nada de novo na trama ou nas reviravoltas emocionais. Depois de muitas desventuras, o amor prevalecerá e tudo se resolverá harmonicamente. Mas o diretor acertou no tom das piadas, como se estivesse consciente de todos os clichês que o cercam. Isso foi o diferencial na história.

Globo de Ouro 2014

Na noite desse domingo (12) ocorreu o tão esperado Globo de Ouro 2014 que premiou os melhores do ano em cinema e TV. No tapete vermelho, as celebridades deram o que falar com seus modelitos ousados e extravagantes. Mas aqui, eu não quero falar de moda, mas sim dos principais premiados.

Ao todo foram 25 categorias. O filme “American Hustle” – (tradução livre no Brasil: “Trapaça”) – que ainda nem chegou por aqui – venceu nas categorias de Melhor Filme de Comédia ou Musical; Melhor Atriz de Comédia ou Musical para Amy Adams e Melhor Atriz Coadjuvante para Jennifer Lawrence (a queridinha de Hollywood no momento). A belíssima Cate Blanchett confirmou o favoritismo, desbancou Sandra Bullock e levou o prêmio de Melhor Atriz em Filme Dramático por “Blue Jasmine”, de Woody Allen.

Já o dramalhão “Clube de Compras Dallas” premiou dois atores – o que foi surpresa pra muita gente! Jared Leto como Melhor Ator Coadjuvante (merecido? não sei, mas o ator emagreceu 18 quilos para viver um transexual com AIDS – um puta esforço!)  e Matthew McConaughey para Melhor Ator de Drama. (o primeiro prêmio dele numa cerimônia desse porte).

O filme para a TV “Behind The Candelabra”, estrelado por Matt Damon e Michael Douglas, ganhou o prêmio de melhor minissérie ou filme feito para a TV. Michael levou a estatueta de Melhor Ator neste filme. Já na categoria de Melhor Ator em Filme Cômico ou Musical, Leonardo DiCaprio levou o prêmio por “O Lobo de Wall Street”. O ator dedicou boa parte de seu discurso para homenagear o diretor do longa Martin Scorsese. (uma bela puxação de saco, eu diria!)

O prêmio de Melhor Diretor foi para o mexicano Alfonso Cuarón, pelo filme “Gravidade”. Digno de aplausos. Já “Breaking Bad” levou o prêmio de Melhor Série Dramática. E Bryan Cranston, o Walter White, finalmente foi consagrado como melhor ator dessa série. Ufa!

Na parte musical da cerimônia, a banda U2 levou o prêmio de Melhor Canção Original com a música “Ordinary Love”, do filme Mandela: Long Walk to Freedom. (o que pra mim já era esperado!).

O Globo de Ouro de Melhor Roteiro foi para “Ela” (que também não chegou ao Brasil ainda), filme de Spike Jonze, o mesmo de Quero Ser John Malkovich e Onde Vivem os Monstros. “Ela” narra a história de um homem solitário vivido por Joaquin Phoenix, que se apaixona pela voz de um dispositivo eletrônico, dublado por Scarlett Johansson. Dizem que é um filme denso e forte. Foi muito bem aplaudido pela crítica americana.

O longa “12 Anos de Escravidão”, de Steve McQueen, levou o mais importante prêmio da noite, na categoria de Melhor Filme Dramático.

A propósito, em termos de filmes de alta qualidade e atuações excelentes, eu só tenho uma coisa a dizer depois que o Globo de Ouro deu um pontapé inicial para a vitória de grandes produções cinematográficas… Que venha o Oscar! =)